Podemos achar que a definição do caráter de alguém se dá num momento de "clímax", de provas e grandes desafios. Mas apenas se torna evidente nestes momentos. A verdade é que as características se formam pelas pequenas e insignificantes escolhas diárias. Por exemplo, eu poderia definir alguém, como simpático, educado e bem-humorado, não porque ganhou o Prêmio Nobel da Paz, mas porque diariamente esse alguém sempre foi sorridente, conversava com todos e não se irritava facilmente. São coisas simples que definem grandes coisas.
O que eu aprendi numa aula de filosofia há muito tempo e nunca esqueci foi que nossas ações nos levam aos nossos hábitos, que transformam nosso caráter. E o caráter? Nos leva ao que seremos.
Estava pensando sobre como nos tornamos o que somos hoje. Nossas qualidades, nossos defeitos, nossos gostos. E percebi que tudo isso, nós construímos ao longo do tempo com nossas descobertas e o modo como vivemos. É claro que podemos sempre mudar. Fazer outras escolhas. Porque hoje podemos querer uma coisa e amanhã outra, mas os resultados são a soma das pequenas escolhas e dos hábitos.
Todos da família achavam um absurdo quando Gabriel, aos 8 anos, dizia que seria médico quando crescesse. A mãe tentava alertá-lo dizendo que ele não tinha vocação para isso. Todos sabiam que ele mal podia ver sangue, imagine ser médico! Mas Gabriel achava que isso não importava muito. Ele se imaginava usando aquela roupa branca e falando sobre doenças e acidentes. Ficava no espelho fingindo ser um.
— Sinto muito... mas sua filha só tem uma semana de vida! Faremos uma última operação!
Ele tentava convencer a todos de que seria um médico ideal. Anos mais tarde, Gabriel tornou-se médico. Como personagem de uma peça de teatro.
Estava pensando sobre como nos tornamos o que somos hoje. Nossas qualidades, nossos defeitos, nossos gostos. E percebi que tudo isso, nós construímos ao longo do tempo com nossas descobertas e o modo como vivemos. É claro que podemos sempre mudar. Fazer outras escolhas. Porque hoje podemos querer uma coisa e amanhã outra, mas os resultados são a soma das pequenas escolhas e dos hábitos.
Todos da família achavam um absurdo quando Gabriel, aos 8 anos, dizia que seria médico quando crescesse. A mãe tentava alertá-lo dizendo que ele não tinha vocação para isso. Todos sabiam que ele mal podia ver sangue, imagine ser médico! Mas Gabriel achava que isso não importava muito. Ele se imaginava usando aquela roupa branca e falando sobre doenças e acidentes. Ficava no espelho fingindo ser um.
— Sinto muito... mas sua filha só tem uma semana de vida! Faremos uma última operação!
Ele tentava convencer a todos de que seria um médico ideal. Anos mais tarde, Gabriel tornou-se médico. Como personagem de uma peça de teatro.